Configuring the Software
Neste separador podemos configurar no software diversas opções que poderão ser guardadas no ficheiro config.dat e assim termos o Network Pinger a ser iniciado sempre com as opções a nosso gosto.
Do lado esquerdo deste separador, temos as configurações referentes aos Pings em Massa:
- Mostrar Alertas Vermelhos - Esta opção define se queremos que os hosts em alerta vermelho na tabela filtrada da janela de Pings em Massa sejam mostrados por defeito ou não, alterando o visto da opção na mesma;
- Mostrar Alertas Amarelos - Esta opção define se queremos que os hosts em alerta amarelo na tabela filtrada da janela de Pings em Massa sejam mostrados por defeito ou não, alterando o visto da opção na mesma;
- Mostrar Alertas Brancos - Esta opção define se queremos que os hosts que não estão em alerta na tabela filtrada da janela de Pings em Massa sejam mostrados por defeito ou não, alterando o visto da opção na mesma;
- Threshold Alerta Amarelo - Percentagem de pings falhados a partir da qual faz um host entrar em alerta amarelo;
- Threshold Alerta Vermelho - Percentagem de pings falhados a partir da qual faz um host entrar em alerta vermelho;
- Número Máximo Threads - Número máximo de threads que o software poderá abrir por cada janela de Pings em Massa. Se o número máximo de threads for definido como 1.000, e forem 5.000 hosts a pingar em massa, serão abertas 1.000 threads para executar pings a 5 hosts cada uma. Se forem abertas no máximo 100 threads para 5.000 hosts, serão pingados 50 hosts por cada thread. Quanto mais threads, mais pings em simultâneo serão feitos, e mais rápidamente, mas mais tempo demorará a tabela a ser populada enquanto se criam as threads e mais fácilmente se corre o risco de o sistema ficar sem recursos. Quanto menos threads forem utilizadas, mais rápido a tabela de hosts é populada, e mais depressa as threads são criadas, pois são menos, mas os pings serão feitos em blocos. Assim, se for utilizada 1 só thread para 5.000 hosts, essa única thread varrerá os 5.000 hosts antes de voltar ao primeiro, demorará mais tempo a executar cada host, mas arrancará os pings mais rápido e não consome tantos recursos. Assim, para pings que são feitos por exemplo a 5.000 hosts e apenas 1 ping por cada x minutos, 1 thread, ou 10, ou 20, poderão ser suficientes, agora se se desejam pings rápidos e o mais em simultâneo possível aos 5.000, então um número maior de threads será desejável;
- Seg. Timeout Abertura Páginas - Este parâmetro define o número de segundos que terão de passar até ao software desistir de tentar abrir uma página. Assim, se virmos que a página aberta pela funcionalidade de Pings em Massa se passar dos 10 segundos já não abre, podemos definir o limite para 11 segundos e chegados aos 11 segundos ele para, em vez de esperar 1 minuto até dar um timeout;
- Resolução de Nomes Persistente - Esta opção define se o software na funcionalidade de Pings em Massa, deve tentar resolver o nome em cada Ping que faz até resolver o nome, ou se ao falhar uma vez, desiste em todos os pings. Ou seja, se tiver resolução de nomes persistente ligada, e quando os Pings em Massa são iniciados o domínio não é resolvido, e ele tiver de fazer 1.000 pings, em cada um dos 1.000 pings ele vai tentar resolver o nome e tentar assim fazer o ping. Se tiver a resolução de nomes persistente desligada, ele ao fazer o primeiro ping e vendo que não consegue resolver o nome, ele dá logo os 1.000 pings como executados e não os volta a tentar. Por um lado, se pretendemos pingar uma lista de 1.000 domínios 1.000 vezes, e não sabemos se alguns deles não estão registados (e assim sem resolver), podemos desligar a resolução de nomes persistente, porque assim falhando um, é porque teóricamente o domínio poderá não estar registado e poupa tempo e não tenta mais. Agora se sabemos que são domínios todos registados, deverá estar persistente. Por exemplo, fazemos uma mudança de nameservers a um domínio de Internet, e pode levar 48 horas a alterar, e queremos deixar o ping a ser feito para que assim que tome efeito, o ping passe a dar resultados e o gráfico mostre que já pinga e sabermos assim quando está operacional: nesse caso deveria estar a resolução de nomes persistente ligada;
- Tempo dos Pings em Massa - Aqui temos um conjunto de caixas onde podemos definir o tempo de espera entre cada ping, sendo o mínimo de 0 milissegundos e o máximo de perto de 100 horas. É este o intervalo de pings utilizado na janela de Pings em Massa;
Customizações dos logotipos
À direita do separador, no topo do mesmo, encontramos a customização de logotipos. Nas duas caixas podemos colocar os nomes dos ficheiros de imagens que deverão ser lidos como logotipos do software ou das páginas nas impressões. Deverão estes ficheiros estar na pasta do software Network Pinger para serem usados como logotipos. à medida que digitamos nas caixas, o logotipo correspondente ao ficheiro digitado será apresentado em tempo real no logo de exemplo no separador.
Caso não hajam logotipos definidos, ou os nomes escritos sejam de ficheiros não existentes, o logotipo da impressão não existirá, e o logotipo do software, que tem de existir, será o por defeito do Network Pinger, incluído na própria aplicação.
Para permitir que desliguemos temporáriamente o logotipo da impressão quando formos a imprimir certos documentos, sem apagar o nome do ficheiro, existe a opção "Mostrar Logotipo na Impressão", que se desabilitado faz com que o logotipo não apareça nas folhas a imprimir.
Comandos Customizados
No separador de "Customizar Comandos", temos dois separadores dentro, o primeiro para a criação de comandos personalizados, e o segundo como o próprio nome também indica, serve para customização das ligações remotas, as ligações a outras máquinas por SSH, Telnet, RDC, etc, que se poderão realizar por integração de um software feito por terceiros neste software.
Começando pelo separador de comandos personalizados, temos, à semelhança do separador de sessões guardadas, uma lista de comandos já criados. Por defeito são criados um conjunto de comandos para servirem de exemplo, como a calculadora, o bloco de notas, etc. Estes comandos são acessíveis com o botão direito do rato na maioria das caixas de texto multi-linha, ou no menu Ferramentas dentro da opção Comandos Customizados, e poderemos colocar neles software diverso como uma simples calculador para a invocarmos quando queremos, até por exemplo software que irá utilizar algum texto seleccionado nosso para alguma operação, como uma ligação remota a um endereço que seleccionamos.
Se virmos, nessa lista, ao seleccionarmos um dos comandos já existentes, podemos ou modificá-lo, ou pura e simplesmente apagá-lo nos botões abaixo da lista, havendo também um botão destinado à criação de um novo comando. Será aconselhável varrerem-se os comandos para tentar perceber à partida como é que são configurados e inseridos no software.
À direita desse separador, temos um conjunto de campos, onde colocaremos informação que fará o comando funcionar:
- Nome do Comando - Este é o nome do comando em si, dado por nós e visível apenas neste separador de configuração de comandos personalizados, para fácil identificação posterior;
- Visibilidade do Comando - Aqui definimos o tipo de visibilidade do comando, se é sempre visível em qualquer situação, se está escondido, se só fica visível quando o utilizador selecciona texto, etc. Podemos escolher entre seis possíveis opções:
- Visível a Todos - Esta opção faz com que o comando esteja sempre disponível para ser executado desde que haja um qualquer texto seleccionado. Opção ideal para lançar aplicações que necessitem de algum argumento, como um simples editor de texto que vá abrir o nosso texto seleccionado, ou um encriptador que com um clique do rato nos encriptará o nosso texto seleccionado, ou mesmo o nosso navegador favorito abrir uma ligação de Internet que seleccionamos;
- Visível só a IPs - Esta opção faz com que o comando só esteja disponível quando temos um endereço de IP válido seleccionado. Opção ideal para lançar aplicações que façam algo com esse endereço, como uma aplicação de ligação remota que será efectuada a esse endereço, como uma ligação telnet.;
- Visível só a Domínios - Esta opção faz com que o comando só esteja disponível quando temos um nome de domínio válido seleccionado (como por exemplo www.networkpinger.com). Opção ideal para lançar aplicações que façam algo com esse endereço, como uma aplicação de ligação remota que será efectuada a esse endereço, como uma ligação telnet.;
- Visível a IPs e Domínios - Esta opção faz com que o comando só esteja disponível quando temos um endereço de IP válido ou um nome de domínio válido seleccionado. Opção ideal para lançar aplicações que façam algo com esses endereços, como uma aplicação de ligação remota que será efectuada a esse endereço, como uma ligação telnet.;
- Invisível - Esta opção torna o comando inacessível em qualquer circunstância, pelo que ele estará visível mas inacessível. Opção ideal para desactivarmos um comando que não queremos que seja utilizado sem contudo perdermos os seus dados, para o podermos reactivar posteriormente;
- Visível Mesmo Sem Selecção - Esta opção faz com que o comando esteja sempre disponível para ser executado em qualquer situação, mesmo quando não há qualquer texto seleccionado. Opção ideal para lançar aplicações que não necessitem de argumentos, como uma simples calculadora;
Como é passado o texto seleccionado para a aplicação externa? Mais abaixo na caixa dos parâmetros do comando é explicado como o fazer.
- Comando ou Ficheiro Executável - Aqui neste campo colocamos o comando em si, ou nome do ficheiro executável a executar. Se para abrirmos uma simples calculadora no sistema operativo nos bastar escrever "calc" na linha de comandos, é "calc" que teremos de colocar aqui. Se o comando tiver parâmetros, serão colocados no campo descrito abaixo;
- Parâmetros do Comando - Este é um dos principais campos, e o mais interactivo: o dos parâmetros. Aqui neste campo definimos os parâmetros do nosso comando customizado, e o que fazer com o texto seleccionado. Se virmos no fundo do separador, há um alerta a dizer-nos que o texto seleccionado é representado por "%item%". E é essa palavra que devemos colocar na linha dos parâmetros no local onde queiramos que o texto seleccionado fique.
Por exemplo, se querermos que o nosso comando abra uma nova ligação de Remote Desktop (comando "mstsc") para a máquina por nós seleccionada, teríamos de colocar o comando como "mstsc" e no campo dos parâmetros colocaríamos "/v:%item%", e isto, caso tivessemos escolhido o texto "localhost" e executado o nosso comando, equivaleria a um "mstsc /v:localhost", e assim o comando faría o que desejávamos, fazendo-nos conectar por RDC a uma máquina por nós seleccionada com o rato no meio de um texto;
Outro exemplo: se para abrirmos com o nosso browser favorito por linha de comandos a página do Network Pinger tivermos apenas de escrever na mesma "navegador www.networkpinger.com", basta criar o comando com "navegador" no campo do comando, e nos parâmetros colocar neste caso "%item%" sem mais nada, e assim se seleccionarmos o texto "www.networkpinger.com", e depois clicarmos no nosso comando acabado de customizar, ele irá abrir o endereço www.networkpinger.com com o nosso browser favorito.
Básicamente o que o software faz, é substituir a palavra "%item%" na linha de parâmetros, pelo texto seleccionado por nós no momento em que executamos o comando, e depois o executa.
- Descrição do Comando no Menu - Aqui definimos o que queremos que realmente apareça escrito no próprio menu de comandos customizados na posição deste nosso comando. Assim se para o comando customizado que vimos acima para a calculadora que vem por defeito, e que executa apenas o comando "calc", colocarmos no campo descrição o texto "Uma simples calculadora", então sempre que formos ao menu de comandos customizados veremos que no lugar do nosso comando de calculadora aparecerá escrito "Uma simples calculadora", ou seja, é o nome do comando como queremos que o utilizador o veja e identifique;
- Observações - Aqui colocaremos uma observação privada, que será visível apenas na Janela Principal, no separador de customização de comandos e invisível ao utilizador ao ver o menu dos comandos customizados própriamente ditos. É uma opção especialmente criada para casos como por exemplo, colocarmos um comando invisível, e nas observações colocarmos algo como "só podemos utilizar e reactivar este comando após o dia 15 de Novembro!", ou "é este o comando a utilizar nos casos especiais", é apenas uma ajuda a quem cria e gere estes comandos;
- Exemplos de Texto Seleccionado - Este é um campo destinado apenas a testes. Basicamente, é o campo onde vamos simular o que o %item% quererá dizer. Por exemplo, no comando customizado por defeito de nome "internetExplorer", que tem como comando iexplore, se tiver um parâmetro de "%item%", ele substituirá a palavra %item% pelo texto seleccionado numa utilização normal. Agora para simular como o comando funciona numa situação real, podemos colocar neste campo de exemplo o endereço "www.networkpinger.com", e veremos que acima vemos já escrito num rectângulo branco o comando completo "IEXPLORE WWW.NETWORKPINGER.COM", que é no fundo o que o software executará. Agora ao clicarmos no botão que está abaixo que diz "Testar Comando", faremos o software executar o nosso comando e veremos o navegador abrir o site do Network Pinger.
Ou seja, este campo, junto com o botão "Testar Comando" servem para testar o comando que acabámos de criar, simulando os parâmetros que quisermos e que ficarão no lugar da palavra "%item%", para termos a certeza de que funciona antes de o gravarmos;
Quanto aos três botões abaixo, um deles já se sabe, mas ficam aqui explicados:
- O botão "Testar Comando" é para testarmos os comandos que já estejam criados ou que estejamos a criar no momento, a ver se funcionam, como explicado acima na ajuda do campo "Exemplo de Texto Seleccionado";
- Quanto ao botão "Guardar Comando", serve para, quando estejamos a modificar ou a criar um novo comando, para o gravarmos. Assim que clicarmos em gravar o comando, ele ficará guardado, e o ficheiro de configuração será actualizado, pelo que o comando anterior, caso estejamos a fazer uma modificação, se perderá para sempre. Este botão só fica visível quando o nome do comando que queremos dar, não existe ainda, e esta particularidade é sensível a letras maiúsculas. Ou seja, se quisermos criar o comando "comando1" e o já existir um comando com o nome "comando1" ou "ComandO1", ele desligará o botão de "Guardar Comando" até que corrijamos o nome para um que ainda nenhum comando tenha;
- Quanto ao comando "Cancelar", como o nome indica, serve para cancelarmos uma criação de comando ou a sua modificação. Se clicarmos em criar comando, e depois no botão de cancelar, saímos do modo de criação de novo comando, esse novo comando será anulado e ficará tudo como estava. Se estivermos a modificar um comando já existente e clicarmos no botão de cancelar, as alterações serão anuladas, ou seja, não serão gravadas, sai-se do modo de modificação, e ficaremos com a lista de comandos como estavam, todos sem alterações;
Após inserirmos um comando, sempre que formos ao menu de comandos customizados, veremos os vários comandos, ou melhor, a descrição dos mesmos, e poderemos executar os comandos ou não, dependendo de estarem ou não visíveis só para IPs ou domínios, visíveis a todos, etc.
Customização de Ligações Remotas
Este separador é muito fácil de configurar, e tem cinco secções, cada uma correspondente a um tipo de ligação, seja ela RDC, SSH, Telnet, RLogin ou Raw, e em cada uma, tem dois campos, o "Comando" e o "Parâmetros", onde devemos colocar o comando em si, e os parâmetros desse comando com a indicação de onde colocar o texto seleccionado.
Assim, tomando como exemplo o RDC (Remote Desktop Connection), sabemos que para executar um remote desktop para a máquina host3 deveríamos usar algo como "mstsc /v:host3", então vamos colocar como comando, apenas "mstsc", e como parâmetros simplesmente "/v:%hostname%", onde %hostname% servirá para representar o texto seleccionado pelo utilizador. Assim um utilizador que seleccione um o texto "host3" e escolha a opção de RDC, fará o mesmo que correr o comando "mstsc /v:host3", e fará assim uma ligação por Remote Desktop para a máquina host3.
Nota: Nenhuma alteração será gravada até clicarmos no botão "Guardar" abaixo, e o mesmo só ficará disponível se verificar que existiram realmente alterações aos comandos, caso contrário permanecerá indisponível.